Recomendação de filme sobre coach: LENDAS DA VIDA
- Posted by Eneida Engel
- On junho 15, 2021
- coach, filme, recomendação
Junuh (Matt Damon) havia sido um consagrado jogador de golf aos 16 anos, porém teve sua carreira interrompida quando convocado para segunda Guerra Mundial. Lá perdeu todos os seus amigos e foi o único sobrevivente. Depois de 15 anos ele retorna a sua cidade Savanah. Porém, sofrendo ainda com os horrores da guerra, ele se isola e vira alcoólatra. Uma grande partida de golf a ser realizada em sua cidade, patrocinada por sua ex-esposa para recuperar a empresa da falência, estava para acontecer. Esta seria uma oportunidade para ele retornar à vida, contudo embora todos insistissem, ele não tinha coragem pois se sentia incapaz, inseguro. Quando Bagger Vance (Will Smith) apareceu e se prontificou em ser seu caddy, incentivando-o a competir, e auxiliando-o a treinar, Junuh decidiu participar. Bagger atuou como seu coach durante toda sua jornada na competição. Fez perguntas poderosas que fizeram Junuh refletir, e aos poucos retomar sua autoconfiança.
Ele estava sem sentimento, sem foco, sem concentração. Bagger mostrou-lhe o exemplo do outro jogador, que antecipava suas jogadas, certificava-se da jogada adequada. Na vida, como no golf temos escolhas, mas só há uma tacada, ou escolha que está em perfeita harmonia com nossa jornada, com o campo, aquela que é nossa… autêntica. “Há uma tacada perfeita querendo encontrar cada um de nós. O que temos que fazer é deixar que ela nos encontre.” Como coach, Bagger continuou falando sobre a importância de pensar e tomar decisões, acreditar em si mesmo. Ter fé e deixar vir o que é bom, ele ensinou o merecimento.
“É dentro de cada um de nós que existe um swing verdadeiro, autêntico.
Algo que se nasce, que é nosso, e só nosso. Algo que não se pode nem ensinar, nem aprender. Algo que tem que ser lembrado.” Bagger realçou o valor que cada um possui, e que também é um legado a ser deixado.
“Com o tempo o mundo pode nos roubar este swing…e nos enterrar embaixo…de todos os “iria’, e “poderia”, e ” deveria”…Porém, Bagger enfatizou que esta autenticidade, esta “alma” pode ser obscurecida por influências externas e tantas crenças negativas, as quais permitimos mudar nossa essência.
“Existe um dragão que você tem que matar…mas se você olhar com olhos de bondade…você verá onde as marés, as estações, a curvatura da terra…todos se encontram…e tudo que há lá…torna-se uma só…e você tem que buscar este local com sua alma…” Bagger falou sobre os desafios que temos que enfrentar, e como podemos escolher a maneira de encararmos, utilizando nossa força interior.
“Não há no mundo uma alma que não tenha um fardo para carregar…você não está sozinho…Mas você tem carregado este por tempo demais…é tempo de seguir em frente…” Como coach, Bagger mostrou respeito à história de Junuh e a toda sua dor revelada, mas o encorajou a ressignificar estes acontecimentos para poder vencer.
“Eu não sei como, disse Junuh. Bagger frisou: “Você tem uma escolha: Você pode parar ou você pode começar…Já é tempo de sair das sombras…tempo de você escolher…” Junuh recebeu reforço positivo de Bagger para tomar uma decisão.
“Eu não posso, retrucou Junuh ainda incrédulo. Bagger o empoderou: “Sim você pode..mas você não está sozinho..eu estou aqui com você…eu estive aqui o tempo todo…Bagger demonstrou seu apoio constante, seu comprometimento na jornada de Junuh e mostrou acreditar nele. em seus resultados.
Bagger deu exemplo de como um líder pode atuar com relação ao seu liderado, estando ao seu lado, utilizando técnicas de encorajamento, genuínas atitudes de fé, levando-o à alta performance. Esta é também uma demonstração de um processo de coaching que termina quando o coachee atinge seu estado desejado.
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